Tuesday, May 06, 2008



FireFriend

FireFriend é para quem quer ruídos e distorções ou viajar sem sair do lugar, FireFriend é Yury Hermuche, Julia Grassetti e Pablo Orue entre amplificadores, pratos e pedais, fazendo muito barulho, riffs grotescos e letras ácidas. O FireFriend está prestes a lançar um novo álbum, intitulado Safari. Este é um grupo que não perde tempo. Assim que lança um álbum começa a pensar no próximo, que sempre vem melhor. Exemplo disso são essas duas canções, "Puro Anoitecer" e "Anti-Heróis & Aspirinas" que antecedem Safari. Outra atitude memorável, é o fato de sempre disponibilizarem os álbuns para download gratuito
.FireFriend, Safari Singles, 2008
1. "Puro Anoitecer"
2. "Anti-Heróis & Aspirinas"

10. Wolta
13. Alice



Letras: Incêndio na Paisagem (.pdf)
3. Vox
ASTRONAUTAS
Formado no Recife em 2001, o ASTRONAUTAS, um dos mais premiados e renomados grupos da cena independente na atualidade, vem utilizando as mais variadas sonoridades e informações em seu trabalho. Suas influências? Muitas. ROCK + tecnologia + ficção científica + música eletrônica + vintage + Isaac Asimov, entre outros, sempre sintetizando os elementos e criando a sua própria identidade sonora e visual - marca registrada da banda.Em 2003 foi lançado "...DE ALGUM LUGAR DO SISTEMA SOLAR" - sucesso de crítica e público com inúmeros shows realizados por todo o Brasil. Já em 2004, a banda lançou o premiado disco "ELECTRO- CIDADE" - conceitual, urbano e tecnológico - dele foi produzido o videoclipe "Cidade Cinza", executado maciçamente em todo o país e que concorreu ao VMB (MTV Brasil). Por este mesmo disco, o grupo ainda concorreu e recebeu diversos prêmios, dentre eles: Melhor Música, Melhor Show, Revelação e Melhor VideoClipe, tendo realizado ao final da turnê mais de 103 shows, dentre eles, participações destacadas nos festivais GO Noise e Bananada (GO), TIM/MADA (RN), Porão do Rock (DF), Do Dol (RN), Jambolada (MG), Calango (MT), RecBeat (PE), PE no ROCK (PE), ForCaos (CE), FIG (PE), entre outros.A banda, com base em São Paulo, atualmente está em fase de divulgação nacional do seu novo disco, o elogiado "O AMOR ACABOU!" - lançado e encartado pela Revista OUTRACOISA, com chancela da Petrobrás - e considerado um dos 5 Melhores Discos de Rock do Ano (Prêmio Toddy).Câmbio e Desligo. 2 discos e 1/2:


O amor acabou! (2007)
01. De zero a 100
02. O Conto
03. Amores Eletrônicos
04. Do útero até o fim
05. O Amor Acabou!







Electro-Cidade (2004)
01. Cidade Cinza
02. Tecnologia
03. Comunicação Em Bossa Moderna
04. Não Faço Nada
05. Máquinas
06. De Sol À Sol
07. Sentimentos
08. Monotonia
09. Fora de Controle
10. Negar É Afirmar
11. Compulsivo
12. Revólver #3
13. Calma


"...De algum lugar do Sistema Solar" (2003)
01. Orbital
02. Ultravioleta
03. Nós Robôs
04. Rio-Bahia / La Paz Song
05. Atmosfera
06. 21 Solar
07. Fora do Ar!!!
08. Psicodelia Cotidiana
09. No Mesmo Lugar
10. Nós Robôs (Madmud Mix)
11. Orbital (AM/FM)
Luisa Mandou um Beijo
É uma tarefa das mais complicadas não se simpatizar por uma banda com o nome de Luisa Mandou um Beijo. A situação fica ainda mais insustentável quando se tem conhecimento que esta banda tem uma canção chamada “Com um pote de geléia de morango nas mãos”. Para completar, o disco contém uma música com um singelo refrão repetindo inúmeras vezes a frase: “Então eu visto o meu casaco marrom”. Daí fudeu... Você já está fisgado pelo Luisa.A dona do refrão do tal "casaco marrom" é a fofa "Bahaus Today". Junto com "Amarelinha", são velhas conhecidas do meu aparelho de som: as duas faixas estão no primeiro single do Luisa Mandou um Beijo, de 2002. O disquinho era uma prévia deste álbum lançado, depois de muita espera, pela Midsummer Madness em parceria com a Volume I Records.A banda carioca mais irresistível do pedaço une guitarras distorcidas e um punhado de acordes bossanovísticos. Alguém dorme de "mansinho" na melhor faixa do disco, "Guardanapos", e outro alguém fala de "um cantinho e uma paixão" na já citada "Amarelinha”. Os diminutivos estão presentes na power bossa nova do Luisa, mas não são o maior destaque. O que mais chama a atenção e pega o ouvinte pelo ouvido são os solinhos ora de trompete, ora de flauta, sem esquecermos do vocal feminino na doçura certa para encantar e não enjoar.Essa doçura fica a cargo da vocalista Flávia. A moça ainda é a responsável por uma das gargalhadas mais sinceras em uma música brasileira, bem no finalzinho da deliciosa “Julia”. Fernando Paiva, que assina todas as canções, e PP são os guitarristas. PC no baixo, Shouckbrou no trompete, Andrezinho na flauta e Luciano, que segura as baquetas também no Leela, completam o time de bons músicos.Ao contarem a história de um cara chamado "Anselmo" eles citam Jean-Luc Godard e Luis Buñel e inserem um trecho do filme "Deus e O Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha. "Anselmo, faça cinema por favor!/ Planos cortados e beijos em PB", "Tente filmar o que você sente" e "Quebre a narrativa e distorça o mundo" são alguns dos conselhos cantados por Flávia.A adaptação de "Carinhoso", composta por Pixinguinha, é cheia de graça.Letras curtas e intimistas e melodias irresistíveis compõem canções que vagueiam sutilmente entre a MPB moderninha e o guitar rock nacional. Ouça, se sinta bem e não ligue se os indies disserem que o Luisa Mandou um Beijo é MPB de mais ou se os hippies afirmarem que o som é indie de mais.(Texto por Braulio Lorentz, 30.12.04, Pílula Pop)
Luisa Mandou Um Beijo (2004)
10. Carinhoso (Pixinguinha)
Mercenárias
Mercenárias foi um grupo de rock formado por Rosália Munhoz (voz), Ana Machado (guitarra), Sandra Dee (baixo) e Lou (bateria) na cidade de São Paulo em 1984. Na primeira formação contava com o guitarrista Edgard Scandurra, tocando bateria, que deixou o grupo no ano seguinte para dedicar-se exclusivamente ao IRA!. Sandra Dee também havia participado de outras bandas paulistanas, como o Voluntários da Pátria e o Smack, esta última em companhia de Scandurra. Seguindo a linha que se convencionou chamar de "pós-punk", lançou, em 1986, um disco denominado ¨Cadê as Armas?¨, pelo selo paulista Baratos Afins (gravado em 45 rpm!!), que considero, até hoje, um dos melhores discos do rock nacional. Então vamos disponibilizar um link, para que vocês conheçam este excelente trabalho das Mercenárias.
1. Me perco nesse tempo
2. Polícia
3. Imagem
4. Inimigo
5. Pânico
6. Amor inimigo
7. Loucos sentimentos
8. Labirintos
9. Além acima
10. Santa Igreja

Vzyadoq Moe
Vzyadoq Moe foi batizado em Sorocabano final de Abril de 1986 , exatamente 70 anos depois de Dada em Zurique , com uma saudável salada de letras roubadas do acaso. E significou o mesmo: " O primitivismo, o começar do zero, o novo em nossa arte ".A palavra Dada foi adotada por um grupo de jovens exilados, na sua maior parte pintores e poetas abrigados na Suiça e reunidos no Cabaret Voltaire... O nome Vzyadoq Moe foi adotado por um grupo de jovens estudantes então quase todos menores de idade, radicados na cidade industrial interiorana de Sorocaba ( a "Manchester paulistana" ?! ), que gostava de Cabaret Voltaire, do Bauhaus e Joy Division. Nenhum deles sabia tocar sequer um instrumento. No primeiro ensaio, tocaram "coisas fáceis", pinçadas do repertório das bandas acima citadas. Já no segundo ensaio começaram a criar. E, nesse caso, tudo o que começou a aparecer era novidade. Os rapazes aplicavam técnicas de criação sob pressão, sempre acabavam voando latas, caixas de papelão e outros utensílios. Março de 1988. Em breve sai da prensa o primeiro "manifesto vinilista à nação" do Vzyadoq Moe, pela produtora independente Wop Bop, sob o nome O Ápice. Vamos às apresentações: Fausto, vocalista e letrista expressionista de 18 anos; Marcelo e Jaksan, guitarristas, respectivamente 18 e 16 anos; o baixista Edgar, o velho de barba branca da banda, 28 anos; e Marcos, especialista em destruir latas, caixas de papelão e bumbos diversos com suas baquetas, 19 anos.Para compor, alguns métodos nada formais. Edgar: "Qualquer um dos instrumentos pode achar um fraseado, uma sonoridade interessante a partir do caos inicial. Daí, os outros seguem atrás daquela idéia, de improviso, e acabam acertando". Marcelo: "Não existe lei. Às vezes o baixo faz a linha da guitarra, a guitarra marca o ritmo e a bateria define a melodia". Fausto: "Faz-se a costura e a melodia aparece somente quando todos os instrumentos estão tocando". Mrcos: "Tem música em que o baixo é uma terceira guitarra". Fausto: "Minhas letras não são escritas para serem letras. São poemas inspirados no expressionismo arcaico e em Clarice Lispector". Marcelo: "Nossas guitarras são rigorosamente iguais. Não existe aquela história de base e solo. Elas se atropelam, se fundem e fazem o ambiente". Marcos: "Se eu tivesse dinheiro para comprar um kit de bateria normal, eu não compraria. Procuraria investir em pedais e efeitos para completar minhas latas, em busca de melhores timbres". Todos: "Temos medo da tecnologia. Ela pasteuriza tudo. Ela interessa apenas para valorizar o som acústico. O único instrumento digital que utilizamos na gravação foi um sampler, para brincar com a voz e a bateria, mesmo assim muito discretamente..."Entre gravações e mixagens, o Vzyadoq Moe ficou duas semanas no estúdio. Para produzir seu LP de estréia, chamaram o músico, jornalista e integrante do grupo Chance, José Augusto Lemos, o Scot. Este ajudou a definir formas de gravação específicas, orientadas para preservar o clima da música. Marcos: "Nas primeiras tomadas de som, minhas latas pareciam bateria eletrônica. Scot enfiou microfones por tudo quanto é lugar no estúdio, o que permitiu captar todos os timbres com precisão, pela reverberação..."No disco, cada faixa apresenta uma orientação de composição diferente das demais. O som é rústico, "sujo", muitos erros de execução foram incorporados de forma criativa na mixagem. E esse som é nosso. Só ouvindo para conferir.


O Ápice (1989)
1. Junto Ao Céu
2. O Último Designo
3. O Incerto
4. Desejo Em Chamas
5. Redenção
6. Não Há Morte
7. A Monomania
8. O Apice
9. Guerra Das Sombras
10. Expansão
DL: O Ápice (Badongo)






Sanguinho Novo... Arnaldo Baptista Revisitado (1989)+
Bomba H sobre São Paulo



Enquanto Isso...?! (Single) (1990)
2. Santa Brigida
3. Bomba H sobre São Paulo (Bônus Track)

Hard Macumba (1999)
3. Sonhos
6. Pelle (live)
7. Pocesso
8. Santa Brigida
10. Via Plastex
11. Não há morte (live)
12. Maldade (live)


Monday, May 05, 2008

Fellini
Thomas Pappon formou o Fellini com Minho K e Cadão Volpato, que tentava ser a ponte entre o moderno e o brasileiro numa linguagem que não era estranha a ninguém. Tocando na inauguração da danceteria Clash, a idéia de Thomas Pappon era lançar apenas um disco, o que aconteceu com o LP, O Adeus de Fellini. Gravado no outono de 1985 e produzido por Luiz Calanca, este disco trazia uma mistura de batuque com pós-punk inglês, citação do beat Ferlighetti, letra em alemão e os versos certeiros de Rock Europeu.
(trecho do texto extraido do livro BRock - A Historia do Rock Brasileiro dos Anos 80)
1. Funziona Senza Vapore
2. Rock Europeu
3. História Do Fogo
4. Cultura
5. Outro Endereço Outra Vida
6. Bolero
7. Bolero 2
8. Shiva! Shiva!
9. Nada
10. Zäune
11. Nada Ao Vivo
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ou

Fellini Só Vive Duas Vezes foi gravado em janeiro de 86 na casa de Thomas Pappon apenas por ele - tocando todos os instrumentos e Cadão Volpato cantando. Esse é o LP que marca o começo da aproximação com a MPB que se tornou a marca do grupo. Ele mistura baladas com climas pós-punk a canções com batidas puxando para o samba. Esse disco foi considerado pela Revista Bizz, de setembro de 1986, como a gema preciosa destinada a marcar a música pop brasileira da década.
(trecho de texto extraido do livro BRock e do site B*Scene) Fellini Só Vive Duas Vezes (1986)
1. Alcatraz Song
2. Mãe Dos Gatos
3. Todos Os Dias da Semana
4. Domingo De Páscoa
5. Alguma Coisa Vai Dar
6. Burros & Oceanos
7. Socorro
8. Tabú
9. Tudo Sobre Você
10. O Padre Hippie
11. O Padre Hippie Voltou
ou

Fellini
3 Lugares Diferentes

Em 1987 o Fellini lança o disco 3 Lugares Diferentes, que aprofundou a ligação com os ritmos brasileiros e foi o último trabalho lançado pela Baratos Afins.



Três Lugares Diferentes (1987)
1. Ambos Mundos
2. Rosas
3. La Paz Song
4. Teu Inglês
5. Zum Zum Zum Zazoeira
6. Pai
7. Valsa De La Revolución
8. Massacres Da Coletivização
9. Rio-Bahia
10. Lavore Stanca
11. Onde O Sol Se Esconde
12. Zum Zum Zum Zazoeira *
13. Ambos Mundos *
14. Teu Inglês *
(* Faixas bônus, gravadas ao vivo em 5.fev.1988, no aniversário de dez anos da Baratos Afins, selo do grupo na época. )
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Fellini
Amor Louco

Em 1989, dois anos depois, o Fellini voltou à formação original para lançar Amor Louco, um disco gravado em melhores condições com uma produção mais caprichada, bancado pelo selo Wop Bop.




Amor Louco (1989)
1. Chico Buarque Song
2. Amor Louco
3. Clepsidra
4. Cidade Irmã
5. LSD
6. Você é Música
7. Love 'Til The Morning
8. Grandes Ilusões
9. Samba das Luzes
10. Città Piu Bella
11. Kandinski Song
12. É O Destino (bônus track)
13. Aeroporto (bônus track)
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fellini
amanhã é tarde

Quase dez anos depois do lançamento do último disco, em 1998, o Fellini lança em 2002 Amanhã É Tarde, o quinto CD com o nome do grupo, mais um feito apenas pela dupla Pappon-Volpato.




Amanhã É Tarde (2001)
1. Polichinelo
2. As Peles
3. Amanhã É Tarde
4. Gravado No Rio
5. Greve6. Ventre Livre
7. O Quarto
8. Besouro
9. Retrato
10. Jardim Secreto
11. Contas
12. Longe
13. Canção
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Funziona Senza Vapore foi um projeto de Cadão Volpato gravado em 1992, logo após a partida de Thomas Pappon pra Europa, e lançado apenas em 2002. Chico Science e a turma do mangue bit receberam influência deste material, donde tiraram "Criança de Domingo", gravada no Afrociberdelia. Conta com Ricardo Salvagni (baixo, ritmos eletrônicos), Jair Marcos (guitarra e voz), ex-integrantes do Fellini, e Stela Campos (teclados e voz).
1. Shakespeare
2. Camaradas
3. Se V. for Onde V. For
4. Veneza
5. Passagem Meteórica
6. Valsa do Père Lachaise
7. Depois, o Amor
8. Zero de Comportamento
9. Criança de Domingo
10. Lava
11. Flor da Espera

The Gilbertos no disco de estréia do fabuloso novo projeto de Thomas Pappon, multiinstrumentista do Fellini.O jornalista e músico Thomas Pappon, que já fez parte de bandas inportantes da cena independente dos anos 80 como Voluntários da Pátria, Smack e Fellini, lançou através do selo carioca midsummer madness records o seu mais novo projeto musical, chamado The Gilbertos.Na verdade, trata-se de um duo formado por ele e sua mulher Karla Pappon cuja sonoridade pode ser definida como uma neo-bossa-nova. As músicas foram gravadas no tempo livre de Thomas num porta-estúdio em sua casa em Colônia (Alemanha) e depois em Londres (onde mora atualmente), num processo muito parecido como gravava o Fellini. Aliás, o som do The Gilbertos lembra muito a última fase do Fellini, à época do LP “Amor Louco”, em 1990.
1. Les Trois Maries
2. Esguicho
3. Everywhere (Thomas Pappon-Cadão Volpato)
4. Erundina Song
5. I Hope
6. Jimmy Scott
7. Elefante e Castelo
8. Baby Is Not At Home
9. Amor Amor Amor
10. Polly (Gene Clark)
11. Minha Menina12. She´s So Fine

The Gilbertos de Thomas Pappon anuncia uma viagem à MPB descompromissada que ele vem fazendo durante décadas. Sem ter tido grande sucesso comercial com a seminal banda Fellini (existente desde os anos 80), Thomas Pappon vive o reconhecimento de excelente músico e compositor por uma pequena parcela de ouvintes que têm a sorte de conhecer seu trabalho. Thomas hoje vive na Ingleterra e trabalha na BBC de Londres apresentando um programa de rádio. Porém, o ex-Fellini é inquieto demais para deixar seu trabalho como compositor de lado. Thomas montou uma nova bamda, o The Gilbertos, sua banda de um homem só onde ele toca guitarra, baixo, gaita, faz as programações, canta e tudo o mais que tiver que ser feito. Mais independente, impossível.Seu último trabalho, "Deite-se do meu lado", sucessor do excelente debut "Os Eurosambas 1992-1998", rendeu várias críticas positivas aqui no Brasil.

(texto extraído do site poppycorn)
1. Mundo de Maravilhas
2. Dia D3. Porteira (da Vida)
4. Pode Me Ligar
5. Noite de Cristal
6. Lá Vem Vocês
7. Fantasmas
8. Um Hippie
9. Ases do Espaço
10. Goodbye, Hombre


The Gilbertos neste EP de material extra e raro, que só saiu em CDR. "Der Wendersamba" é uma obra prima da melancolia, cantada em alemão.



Baby Is Not At Home EP


1. Baby Is Not At Home


2. Christ(a)
3. Samba e Amor (Chico Buarque)
4. Silver And Gold
5. Der Wendersamba
6. Loin De Chez Nous
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FELLINI
Grupo paulistano de rock que começou em 1984 com sonoridade pós-punk e letras enigmáticas. A postura irônica ficou evidente no seu primeiro lançamento, o LP “O Adeus de Fellini” (1985), editado pelo selo independente Baratos Afins. Parte de uma cena de rock de vanguarda paulistana da metade dos anos 80 (ao lado de bandas como Akira S & As Garotas Que Erraram, Voluntários da Pátria e Mercenárias), o Fellini apostou na aproximação entre a melancolia do samba e a do rock em seu segundo LP, “Fellini Só Vive Duas Vezes” (1986), gravado apenas por Cadão Volpato (voz) e Thomas Pappon (instrumentos diversos), num estúdio caseiro. A banda ainda gravaria os discos “Três Lugares Diferentes” (87) e “Amor Louco” (89) antes de encerrar suas atividades. Cadão seguiria com o grupo Funziona Senza Vapore e Thomas, mais tarde, radicado em Londres, montaria com a esposa a dupla The Gilbertos, que lançou o disco “Os Eurosambas 1992-1998”. Influência sobre artistas do pop nacional como Chico Science, o Fellini se reuniria brevemente para alguns shows no fim da década de 90. O grupo era composto por: Cadão Volpato, voz; Thomas Pappon, baixo, bateria e piano; Jayr Marcos e Minho K, guitarra e violão; Ricardo Salvagni, baixo.




- Amor Louco (1989)


"Tudo que eu quero dizer tem que ser no ouvido" é o primeiro CD solo de Cadão Volpato, composto, tocado e cantado integralmente por ele. As fontes de inspiração foram as mais diversas. Por exemplo: os arranjos de violão e guitarra de Chelsea Girl (1966), de Nico, a cantora do Velvet Underground; uma frase do cineasta Jacques Tati (Meus filmes não fazem minha mulher rir), uma história de amor e um quadro, Buscando o impossível, do surrealista René Magritte; Pois é, pra quê?, música do esquecido Sidney Miller; um verso de canção infantil alemã citada na coluna de esportes de José Geraldo Couto. Tudo que eu quero dizer tem que ser no ouvido segue a máxima punk do faça-você-mesmo. É música íntima, mais que intimista, simples e desossada, tocada na base do banquinho e guitarrão.
Tudo que eu quero dizer tem que ser no ouvido é o esperado disco solo do vocalista do Fellini, onde ele toca todos os instrumentos.
1. Tudo Que Ele Faz Não Faz Ela Rir
2. Até Amanhã
4. Ela e Os Beatles
5. O Espinho
6. O Impossível
7. Aurora do Samba
8. Pedindo Amor
9. Pensamentos São Livres
10. Hino da Minha Bandeira